Pois é, como eles dizem, Singapura é isso aí. Desembarco do avião. É oficial. Cheguei na Cidade do Leão. Pela quantidade de japoneses, ou eu estava na Ásia ou de volta no cursinho.
Depois de algum tempo até "desembaraçar" as mercadorias da fiscalização Singapurense, estava livre para ir para qualquer lugar que eu quisesse. Naquele momento, entretanto, eu só queria ir para o hotel. Vinte e três horas de vôo, na minha idade, são suficientes para deixar essa velha carcaça num estado lastimável.
Cheguei ao hotel. Desfiz as malas, tomei banho e já estava me sentindo um pouco melhor. Desci até um dos bares e sentei ao balcão.
- Would you like to order a drink? - é, amigo, aqui é assim.
Pensei em pedir um Campari caubói, mas achei que havia grandes chances de isso me trazer problemas com a justiça depois. Optei (perdão) por um Martini. The dirty one.
Durante o Martini percebo uma bela loira, sozinha, sentada ndo lado direito do balcão, com um vestido vermelho que parecia uma janela para o pecado. Uma mulher dessa sozinha num lugar desses só podia significar uma de duas coisas. Qualquer uma das duas, a escolha mais inteligente é ficar longe. Infelizmente, nunca fui muito inteligente.
Um tempo depois um japonês aparece e eles conversam alguma coisa em voz alta. Ela não gosta de alguma coisa que ele fala e grita com ele. Ele responde. Eventualmente saem os dois juntos. Vou para o balcão.
- John, quem é a moça?
- Boa noite, meu nome é Lee.
- Lee, quem é a moça?
- Ah, o senhor não vai querer nada com ela, ela é veneno puro.
- Lee, se loiras de vermelho fossem veneno, eu já estaria morto a trinta anos.
- O nome dela é Maureen, ela vem para o bar do hotel de vez em quando, mas acho que agora ela é a mulher do sr. Goh. O dono dono desse enorme cassino do outro lado da marina.
- Ela e o Chinês, foram para lá agora?
- Receio que tenha ouvido algo sobre o Loui's em downtown.
- Obrigado, John, pode ficar com o troco.
domingo, julho 08, 2007
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