terça-feira, julho 03, 2007

Perguntas que perseguem

Outro dia estava parado em frente a banca de jornal, tentando ler de graça o caderno de esportes que estava pendurado no lado da banca, quando de repente me vi absorto em pensamentos que muito pouco tinham a ver com esportes, mas sim com questões atemporais sobre a natureza humana, com fundamentos fundamentais da sociedade ocidental judaico-cristã em que alguns de nós vivem.

Qual será a diferença entre um extintor de incêndio, um cookie, um bezerro e um cadeirão, desses que os recém nascidos usam em restaurantes para poder fazer uma sujeirada sem tamanho e manchar toda a toalha de molho de tomate?

Não seriam todos eles objetos criados pelo homem (obviamente, exceptuando-se o bezerro, mas voltaremos a ele mais para frente) para satisfazer suas (dele) necessidades? Não seriam todos, portanto, artifícios artificiais com o único propósito de nos desviar da procura da resposta à pergunta que todos fazemos?

E o bezerro? Façamos como os espelhos: vamos refletir. É natural que o leitor astuto e inteligente, a essa hora esteja se perguntando por que é que justamente à figura do bezerro é que foi dada toda essa carga simbólica, todo esse sentido figurado, por assim dizer. Por quê? Não sei. Na verdade, não tenho a menor idéia, já que do bezerro gosto de muito pouca coisa, para ser sincero.

Mas ao mesmo tempo, se o bezerro é assim, o que dizer do “aquecimento global”? Complô da CIA? Invenção do Brizola? Para mim são muitos Playstations ligados ao mesmo tempo ao redor do mundo que deixam o planeta mais quente. Ou então uma sindrome de febre alta na China. Imagina cada chinês do planeta com 40 graus de febre? Aí é que nego vai começar a descobrir o que é “aquecimento global”. Isso deve ser igual ao bug do milênio. Todo mundo falou dele e não aconteceu nada. Eu achava que ia ter aviao caindo do céu, corrida bancária, pânico nas ruas de Londres... O máximo que aconteceu foi que a máquina do café do escritório, não sei se por coincidência ou não, parou de funcionar. O aquecimento global ia ser bom se acontecesse no Alasca, na Sibéria e no Canadá, esses lugares desabitados e muito frios que, exatamente por causa disso (e por serem muito chatos e sem nada para fazer) ninguém habita. Agora, se acontecer no nordeste ou na África, aí já é ironia demais desse tal destino.

Segundo um amigo meu que tem o curioso hobby de ser ator pornô, existem dois tipos de pessoas. As que acham que dinheiro não traz felicidade e as que acham que infeliz por infeliz, é melhor ser infeliz torrando grana por aí. Não vou dizer de qual dos dois grupos faço parte, mas vou te falar que esse meu amigo, depois que adotou seu corrente hobby, me parece uma pessoa muito mais feliz. Seu (dele) próximo plano é fazer um mestrado estrito senso em artes-cênicas-porno-erotizantes na Hungria para se profissionalizar na profissão. É, amigo... Haja coração.

Fiz uma simulação outro dia. Se o petróleo for para 104 dólares o barril, meu gasto com gasolina vai aumentar. Sinistro.

De acordo com uma agência de notícias do Sri Lanka, quem tem o hábito de tomar café gelado, tem uma chance 1.3 vezes maior de desenvolver uma doença congênita dos que não o fazer. Estranho. Desconfio muito da veracidade de tal informação, mas fica aqui o aviso.

Um comentário:

Anônimo disse...

o retorno da Folha Noturna, a partir de Cingapura, me põe em contato com a falta: o diário que outrora sustentei e hoje está às moscas.
ao mesmo tempo, me faz pensar: qual seria a mística de Cingapura? o que será deste local após a visita do editor da Folha Noturna? pois é fato que desde o desembarque de Thomas Stamford Raffles, da Companhia Britânica das Índias Orientais, a ilha não recebia uma visita tão marcante...