sábado, junho 30, 2007

Luciano Pavarotti para todos

O nosso herói de ação favorito está de volta.

John McClane voltou - ainda bem e já era tempo.

Vai enfrentar um problema, entretanto, no tempo que ele ficou de vida boa por aí, um tal de Jack Bauer apareceu.

É, amigo... Vem chumbo grosso por aí.
Outro dia, anando por aí, me peguei pensando em Maureen.

O doce cheiro de asfalto sempre me faz lembrar dela.

Tudo começou quando me mudei para Enoxville alguns anos atrás. Arrumei um emprego de barman e aluguei um quarto numa dessas espeluncas quaisquer. Era um pulgueiro sem tamanho. A cortina era furada e não fechava direito. Acredite, se você é um cara que trabalha à noite e dorme de manhã, uma cortina assim pode te deixar extremamente irritado.

Uma manhã qualquer, estava chegando do trabalho quando ela sai do quarto do lado. Devo admitir que parei e fiquei olhando para ela até perdê-la de vista. Ela achou um tanto quanto indelicado da minha parte, mas o fato é que não pude evitar. Bom, ela foi embora e eu fui dormir. Acordei um pouco antes das cinco e numa dessas coincidências indecifráveis, quando saí para trabalhar ela estava chegando.

Usava um enorme óculos escuros dessa vez que estava na cara que devia ter custado uma nota.

- Bonito óculos.

- Obrigada, o aluguel esse mês vai ter que esperar mais uma semana.

Não preciso dizer que minha vontade ela jogar ela na cama naquele instante. Ao invés disso, como sou capitalista convicto, fui trabalhar.

Passaram-se alguns dias sem sinal algum daquela mulher até que num dia qualquer, estou no bar com meia dúzia de clientes no balcão, ouvindo a banda horrível que tocas às terças-feiras quando a dona dos óculos entra no recinto.

Jailbreak tocava ao fundo. Não era minha música predileta para criar uma atmosfera romântica, mas o que eu podia fazer além de servir drinks?

- Boa noite.

- Olá vizinho, uma cerveja por favor.
...
Para resumir a história, duas semanas depois estávamos no sul da Índia. Atrás do pai dela.

Holiday on Ice por um dia

É como num sonho. Eu sinto o galope. Numa velocidade vertiginosa que me leva para um mundo sem fronteiras. Onde o princípio e o fim se encontram. Onde o amor e o ódio, a verdade e a mentira, o instante e a eternidade, onde o tudo e nada são pedaços de um pedaço de um pedaço de um pedaço de um pedaciiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinho de um pedaço.